12/12/2008

Mais Cientistas Contra a Farsa do Aquecimento Global

Na verdade, o Sol, que é o verdadeiro causador dos ciclos de aquecimento, está com atividade de manchas solares mínima, significando que vem resfriamento por aí. O pessoal da ONU vai correr para aprovar esse imposto sobre o CO2 antes disso, nos colocando uma coleira no pescoço. O que isso tem a ver com marketing? Sob um regime de escravidão econômica, não existirá marketing, simples assim. A não ser que consideremos propaganda política a la Goebbles como tal. artigo do: http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/content/terra-pode-estar-esfriando Evidências e divergências

Glaciólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jefferson Cárdia Simões acrescenta que, além de analisar o modelo de desenvolvimento, o debate sobre mudanças climáticas não pode deixar de levar em consideração o ciclo natural do planeta. “Uma das grandes questões científicas atuais é separar o que é do quadro natural da variabilidade do clima e o que é resultante da interferência humana. Então, a pergunta é a seguinte: até que ponto a ação humana está influenciando essas mudanças em um grau além do que é esperado?”.

Ele faz uma ressalva importante sobre o tom alarmista do tema: “A ciência não é perfeita e nem pode ser apresentada como tal. O IPCC faz previsões e é arriscado tratá-las como verdades absolutas, pois se elas não ocorrerem, o público pode deixar de acreditar na ciência e deixar de acreditar que é preciso ter uma reformulação de valores, de cultura de um padrão de desenvolvimento”, complementa.

Ildo Sauer, professor titular de energia da Universidade de São Paulo e ex-diretor da Petrobras, vai além dos debates científicos. Em uma longa colaboração para a revista Retrato do Brasil de setembro de 2007 (PDF 2.011 KB - Baixar Arquivo) – uma edição com várias críticas sobre a questão do aquecimento global –, ele ressalta: “A lei do universo é a mudança. Persistem ainda dúvidas científicas razoáveis sobre a magnitude e mesmo a direção de fatores naturais e antropogênicos que afetam o clima. Então, o debate científico profundo deve continuar. Mas, mais quente ou mais fria, com intensificação ou redução do ciclo hidrológico, das correntes marítimas, da elevação do nível do mar, a questão maior continua sendo política. Como organizar a produção, como reparti-la socialmente, entre as classes sociais, dentro dos países, entre os países, e qual o papel do Estado”.

Já o chefe do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas, professor Luiz Carlos Molion, é enfático: “Não é verdade que a Terra esteja aquecendo devido às atividades humanas”. Ele diz que a queima de combustíveis causada pelas atividades industriais e de transportes não é suficiente para interferir no clima global. Além disso, defende que o planeta parou de se aquecer em 1998.

“Aquecimento e resfriamento são eventos cíclicos: há períodos em que o planeta esfria e outros em que se aquece. Portanto, com base em dados, e não em simulações e modelos de clima, que são imperfeitos, a maior probabilidade é que volte a ficar frio agora e que nesses próximos 15 ou 20 anos a temperatura global diminua cerca de 0,2 graus centígrados”, explica Molion.

Ele vai além e lembra que no fim dos anos 40, já no período pós-guerra, começou um resfriamento. “Justamente quando houve aumento da atividade industrial, época em que a globalização começou. Ou seja, essa contradição nos faz concluir que a queima de combustíveis fósseis não provoca aquecimento do planeta”.

Apesar de rebater a tese do aquecimento global antropogênico, Molion destaca a importância da mudança da relação do ser humano com a natureza. “O que estou afirmando não justifica o fato de termos uma cultura de desenvolvimento predatória. A conservação do planeta é necessária, mas não com a justificativa das mudanças climáticas”.

Em tom mais provocativo, José Carlos de Almeida Azevedo, doutor em física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) e ex-reitor da Universidade de Brasília, é categórico: “Há quase 20 anos o IPCC patrocina a novela do aquecimento global. Não há nenhuma prova de que o CO2 é responsável pelas mudanças climáticas, mas é certo que o Sol e a água (nuvens, vapor d'água, cristais de gelo) condicionam a temperatura e o clima na Terra. O IPCC e seus 2.500 'cientistas', porém, culpam o CO2”. CO2

Ele diz que o CO2 lançado na atmosfera pelos combustíveis fósseis é irrisório em relação a emissões de outras origens. Na respiração animal, são emitidos 60 Gt/ano (bilhões de toneladas por ano); nos oceanos, 90 Gt/ano; na queima de combustíveis fósseis, 5,5 Gt/ano; na queimada de florestas, 1,6 Gt/ano; pela vegetação (fotossíntese), 61,4 Gt/ano. Além disso, o CO2 emitido não permanece eternamente na atmosfera, mas é reabsorvido pelos oceanos em cerca de 92Gt/ano. CO2

Já o professor de Economia da USP, José Eli da Veiga, e o mestrando em desenvolvimento econômico pela UNICAMP, Petterson Vale, no artigo Baixaria sobre o Aquecimento Global, publicado na Folha de S. Paulo de 25/09/08, apresentam uma contra-argumentação mais do que razoável: independentemente ou não da concordância em torno das causas e da dimensão das mudanças climáticas, não deveria ser uma política pública global a redução da matriz fóssil em função de todos os problemas – geopolíticos, de saúde pública, etc. – gerados por esse tipo de combustível, inclusive seu potencial esgotamento nos próximos anos?

O IPCC não-governamental As posições de Azevedo e outros críticos das mudanças climáticas bebem, em muitos momentos, da mesma fonte: o documento Nature, Not Human Activity, Rules the Climate: Summary for Policymakers of the Report of the Nongovernmental International Panel on Climate Change (Natureza, Não Atividades Humanas, Regulam o Clima: Resumo para Tomadores de Decisão do Relatório do Painel Não-Governamental sobre Mudanças Climáticas) (PDF 2.241 KB - Baixar Arquivo), editado pelo cientista S. Fred Singer, presidente do Science and Environmental Policy Project e pelo instituto The Heartland.

Ainda que o paper traga contrapontos fortemente contundentes e baseados na revisão da literatura científica publicada em periódicos com os sistemas de revisão pelos pares, é fundamental salientar que, de acordo com o relatório Smoke, Mirrors & Hot Air: How ExxonMobil Uses Big Tobacco’s Tactics to Manufacture Uncertainty on Climate Science (Fumaça, Espelhos & Ar Quente: Como a ExxonMobil Usa as Táticas das Grandes Companhias de Tabaco para Fabricar Incertezas sobre a Ciência do Clima) (PDF 1.755 KB - Baixar Arquivo), lançado pela Union of Concerned Scientists em 2007, tanto S. Fred Singer quanto o Science and Environmental Policy Project e o instituto The Heartland foram fortemente financiados pela ExxonMobil entre 1998 e 2005. O instituto The Heartland, por exemplo, recebeu no período, ainda de acordo com a publicação da Union of Concerned Scientists, a soma de US$ 561.500. O Science and Environmental Policy Project teria recebido, no mesmo período, US$ 20.000.

Feitas essas considerações, vale sublinhar que os autores desse relatório, o qual, repetimos, tem sido utilizado na exposição de contrapontos à agenda das mudanças climáticas mundo afora, se colocam como um foco de divergência ao trabalho produzido pelo IPCC.

Segundo eles, os resultados alcançados pelo IPCC seriam pré-determinados, visto que a missão do Painel das Nações Unidas seria justamente provar que as mudanças climáticas são causadas por fatores antropogênicos. Adicionalmente, lançam dúvidas em relação à independência do resultado final do trabalho do IPCC, diante do fato de que os sumários do Painel são amplamente debatidos e revisados pela diplomacia dos países membros da Organização.

A despeito de suas conexões pouco convencionais, os autores do assim chamado NIPCC não estão sozinhos nessa reflexão. Em entrevista à já mencionada edição da revista Retrato do Brasil, a atual secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Kahn, que foi membro do IPCC, afirma que “a forma para chegar ao consenso [no âmbito do IPCC] é tornar as afirmações mais 'flexíveis'. Nada é dito assim: isso vai acontecer. Fala-se: é provável, é muito provável. Provável quer dizer mais de 66% de probabilidade. Muito provável é mais de 90%. Quando aparece algo que vai contra a maioria, aí se diz, ‘existe um nível baixo de evidência’.”

O físico Luiz Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na mesma edição da revista Retrato do Brasil, acrescenta ressalvas ao trabalho do IPCC. Segundo a revista, na visão de Pinguelli, “os relatórios do IPCC apontam sempre que a solução dos problemas está no mercado”. Para ele, “não há nenhuma maneira de isso acontecer. O mercado conduziu a essa situação e não vai resolvê-la. Vai ser a intervenção do Estado e, mais que isso, a intervenção de níveis supra-estatais, como a ONU, com tratados mundiais, que indicarão as soluções".

As principais críticas discutidas no documento gerado pelo NIPCC são as seguintes:

  1. São muito fracas as evidências de que as causas do aquecimento atual sejam antropogênicas.
  2. Complementarmente, são mais fortes as evidências de que as causas sejam naturais.
  3. Modelos de computador não são guias confiáveis para a compreensão das condições climáticas futuras.
  4. As informações sobre o aquecimento dos oceanos estão sendo incorretamente utilizadas para sugerir impactos causados por atividades antropogênicas. O papel dos gases de efeito estufa no aumento do nível dos oceanos é amplamente desconhecido.
  5. A compreensão do inventário atmosférico de dióxido de carbono é incompleta.
  6. Maiores concentrações de CO2 são mais provavelmente benéficas à vida animal e vegetal e para a saúde humana do que menores concentrações.
  7. Os efeitos econômicos de um aquecimento modesto são mais provavelmente positivos do que negativos.

Para sustentar o seu ponto central – a suposta ausência de evidências que garantissem a explicação de que a causa do aquecimento é sobretudo antropogênica –, os autores do relatório do auto-denominado NIPCC argumentam que:

  • A evidência de que há aquecimento, não poderia ser utilizada como prova de que ele é advindo de causas antropogênicas.
  • A correlação entre temperatura e níveis de dióxido de carbono seria fraca.
  • Modelos de computador não estariam fornecendo evidências de que o aquecimento é antropogênico.
  • Os registros globais de temperatura não seriam confiáveis.
  • O aquecimento global anterior a 1940 seria derivado de causas não antropogênicas.
  • O papel do sol no aquecimento não poderia mais ser negligenciado.

2 comentários:

  1. ALERTA: CUIDADO com os Oportunistas & Aproveitadores

    É preciso REDOBRAR os CUIDADOS – neste momento que se noticiam Fraudes & Falsidade sobre o Aquecimento Global estão surgindo muitos aproveitadores / oportunistas. Indivíduos Não-ÉTICOS que permaneceram CALADOS e agora começam apresentar manifestações para ver se conseguem abrir Espaços Perigosos para ampliar seus LUCROS a Qualquer CUSTO.

    O Aquecimento Global é um LADO da Moeda que pode ser uma Fraude & Falsidade como afirma o PESQUISADOR – existe a Outra Face da Moeda que são os ERROS da HUMANIDADE e que continuam comprometendo o Meio Ambiente & Biodiversidade do Planeta Terra que pode levar a HUMANIDADE a caminhar para a sua Própria EXTINÇÃO.

    O Meio Ambiente & Biodiversidade sempre precisou e continuará precisando do ZELO da HUMANIDADE, pois o Efeito DOMINÓ que já expus na internet, em várias oportunidades, ELE sempre será DEVASTADOR.

    A AMAZÔNIA pode / deve ser Melhor Ocupada – continua correndo o risco de se tornar numa Extensa SAVANA, com perda muito alto da sua Biodiversidade.

    Precisamos reverter as situações das Áreas Mortas dos Mares & Oceanos – os Mares & Oceanos não podem continuar sendo o “LIXÃO” da POLUIÇÃO da HUMANIDADE.

    Nota: Leia Quero minha visão de volta ( – VOCÊ pode estar precisando Excelente AJUDA apresentada pelo autor.


    Um Abraço Fraterno a VOCÊ & Membro / Colaborador (ou pretendente),


    MISSAO TANIZAKI
    Fiscal Federal Agropecuário
    Bacharel em Química
    missao.tanizaki@agricultura.gov.br (Com Problemas)
    missao.tanizaki@gmail.com (NOVO)
    Equipe BR do AGUAPÉ
    TUDO POR UM BRASIL & MUNDO MELHOR

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  2. Concordo com o comentário. Note que a mentira de Al Gore é prejudicial a todas as outras lutas ecológicas, estas sim verdadeiras, como os lixões, o desmatamento, os alimentos modificados geneticamente. Só se fala em aquecimento.
    Por que? Porque as outras questões não geram o imposto e governo globais, que é o que eles querem.

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